1. INIZIO
Após preventoras vitórias
Nada melhor que pela religião
Buscar outras dignas memórias
Assim pensou Gran’ Senhor
Empunhou a espada pela nação
Buscou pelas províncias valorosos
Ninguém o parou ou disse que não
Pois buscava um digno Terror
2. ANDATO
Parte firmemente para o deserto
O Coração por dentro sofre
Sabe que tem que fazer o certo
Derramar o sangue com paixão.
Na viagem ondas alvas existem
Juras entre valorosos se processam,
Árabes a matar até que chorem
Tudo preparado de antemão.
3. LOTTA
Luta torna-se pérfida e dura
Os deuses atolam os valorosos
A luta dos déspotas nada pura
Causa em luso sangue um rio
Lusos talentosos por vezes
Contra árabes fracos que o são
Mas sem a ajuda dos Deuses
O calor do Deserto ficou frio.
4. GUASTO
Num segundo se cria um mito
Momento de eterna história
Dor de estocada que causa um grito
Causa sinal de morte a este Gran’ Real.
A estocada vil de Espada curva
Blasfémia ao el Rei D. Sebastião
Terminou com o dia que se enturva,
Apodrece a carne e o sonho afinal
5. NAZIONE
Gritos emaranhados de loucura,
Lancinantes olhares de ódio,
Rituais sentidos em candura,
Da dor de uma perda tão Nobre.
Ah Soldado, que busca o impossível
Esses teus cabelos brilhantes
No chão prostrados, é horrível,
Morto Rei por espada em Cobre.
6. ESTREMITÀ
Oh Deuses comandantes do Destino,
Deixaste morrer este menino
Um valoroso Rei louro e fino,
Que apenas uma Pátria queria.
Em uma incessante corrida
Passaram céleres os Séculos,
Ainda se espera que venha um dia
Esse Senhor em Sangue coberto
Assin: Artur Rebelo
1 Missivas:
♥ LadyFullMoon, escreveu…
Está muito muito bonito apesar da ideia não ser original... E a construção frásica por vezes não ajuda ao ritmo do poema.
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