... E naquele instante, naquele preciso instante perdido entre os vários instantes da vida, tudo começou.
Olhei-te demoradamente, perdendo-me nesses teus olhos escuros, negro líquido como abismos que me puxavam para um infinito cruel. A partir daí, deixei de ter alma e o fôlego que me dava vida era somente para viver por ti. Por ti. Por esses teus olhos negros que eram a minha perdição.
Quando te olhei, soube que encontrara a minha metade, mesmo no meio da multidão. Ainda não tinhas dado conta de mim e já sabia que era tua, antes mesmo de saber o teu nome nome, reconheci-te como eu. A parte da minha alma que me faltava.
Olhei-te de longe, observei cada detalhe do teu corpo, dos teus gestos e da tua voz... E os teus belos olhos negros espraiavam-se pelo infinito que podia ser aquele espaço. Em tudo em ti me encontrei. Tudo em ti era eu também.
Saboreei aquele momento porque sabia ser único. A certeza de ti tinha um sabor a amor correspondido.
Encontrara a minha cara-metade e tu também me tinhas encontrado a mim, era só uma questão de instantes até dares comigo e me reconheceres.
Quando finalmente me encaraste, suspiraste fundo, sem reacção.
O meu coração parou, o teu batia descompassadamente e os nossos olhos trocavam as mensagens impossíveis de traduzir. Reconheceste-me, ali, naquele instante perdido entre tantos das nossas vidas, marcantes e irrepetíveis.
Nesse momento havia uma certeza inabalável de nós.
O mundo era nosso e estava ali só à espera de ser descoberto...
Juntos, porque o tempo e as vidas não separam a força de quem é um só.
Lady Full Moon
Olhei-te demoradamente, perdendo-me nesses teus olhos escuros, negro líquido como abismos que me puxavam para um infinito cruel. A partir daí, deixei de ter alma e o fôlego que me dava vida era somente para viver por ti. Por ti. Por esses teus olhos negros que eram a minha perdição.
Quando te olhei, soube que encontrara a minha metade, mesmo no meio da multidão. Ainda não tinhas dado conta de mim e já sabia que era tua, antes mesmo de saber o teu nome nome, reconheci-te como eu. A parte da minha alma que me faltava.
Olhei-te de longe, observei cada detalhe do teu corpo, dos teus gestos e da tua voz... E os teus belos olhos negros espraiavam-se pelo infinito que podia ser aquele espaço. Em tudo em ti me encontrei. Tudo em ti era eu também.
Saboreei aquele momento porque sabia ser único. A certeza de ti tinha um sabor a amor correspondido.
Encontrara a minha cara-metade e tu também me tinhas encontrado a mim, era só uma questão de instantes até dares comigo e me reconheceres.
Quando finalmente me encaraste, suspiraste fundo, sem reacção.
O meu coração parou, o teu batia descompassadamente e os nossos olhos trocavam as mensagens impossíveis de traduzir. Reconheceste-me, ali, naquele instante perdido entre tantos das nossas vidas, marcantes e irrepetíveis.
Nesse momento havia uma certeza inabalável de nós.
O mundo era nosso e estava ali só à espera de ser descoberto...
Juntos, porque o tempo e as vidas não separam a força de quem é um só.
Lady Full Moon
1 Missivas:
♥ Anónimo, escreveu…
Mais um bom texto teu. Sim muito bom.
Gostei mesmo. :kiss:
Assin: Arthe
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