Amo, mas já não sei
Sinto uma gaivota
De asa ferida, a contemplar o cais
Não amo alma gémea devota
Olho o pôr do sol e nada mais.
Tudo se procura para lá da vontade
Arrasto-me à deriva a procurar
A beleza das coisas na saudade
Tal palavra que faqueia sem se lamentar.
A chuva castiga ao cair
No chão sequioso da sua frescura
Eu vagueio sem a Vida sentir
Além da minha apertada amargura.
Ondas calam a sua revolta no rebentar,
Escondo a minha tristeza ao escrever.
Amo, mas não sei o que é amar,
Como um cego que viu e deixa de ver.
O vento balanceia os cabelos
Os mares enaltecem um melodioso sussurro
A sua força gélida arrepia e faz teme-los,
O grito das suas ondas é como um ruído escuro.
O vento e o mar, cúmplices do mal
Deram abrigo no seu mundo de emoção
Mostram a magia do amor que arrebata o fatal
E a desfaçatez de um olhar tolhido em ilusão
Amo, mas já não sei
Como as nuvens amam o vento
Riu-me tanto como chorei
Sem conseguir ultrapassar este pensamento.
Nesse tempo em mim guardado,
No rosto da lua a tua alma ouvia.
Ensinei ao vento a sonhar acordado,
Idealizei nas palavras vulgares… poesia.
Amei-te e senti-me poeta,
Tudo em meu redor transpirava devaneio.
Agora, que de mim em ti nada resta,
Maldigo o amor prendo o mais pequeno anseio.
Procura nas tuas palavras a força de um caminho,
No acordar, a esperança de um beijo teu,
Vagueio pela multidão de olhares, sozinho
Ao clamor da recordação do que um dia, aconteceu.
Assin: Amante de Sophia
De asa ferida, a contemplar o cais
Não amo alma gémea devota
Olho o pôr do sol e nada mais.
Tudo se procura para lá da vontade
Arrasto-me à deriva a procurar
A beleza das coisas na saudade
Tal palavra que faqueia sem se lamentar.
A chuva castiga ao cair
No chão sequioso da sua frescura
Eu vagueio sem a Vida sentir
Além da minha apertada amargura.
Ondas calam a sua revolta no rebentar,
Escondo a minha tristeza ao escrever.
Amo, mas não sei o que é amar,
Como um cego que viu e deixa de ver.
O vento balanceia os cabelos
Os mares enaltecem um melodioso sussurro
A sua força gélida arrepia e faz teme-los,
O grito das suas ondas é como um ruído escuro.
O vento e o mar, cúmplices do mal
Deram abrigo no seu mundo de emoção
Mostram a magia do amor que arrebata o fatal
E a desfaçatez de um olhar tolhido em ilusão
Amo, mas já não sei
Como as nuvens amam o vento
Riu-me tanto como chorei
Sem conseguir ultrapassar este pensamento.
Nesse tempo em mim guardado,
No rosto da lua a tua alma ouvia.
Ensinei ao vento a sonhar acordado,
Idealizei nas palavras vulgares… poesia.
Amei-te e senti-me poeta,
Tudo em meu redor transpirava devaneio.
Agora, que de mim em ti nada resta,
Maldigo o amor prendo o mais pequeno anseio.
Procura nas tuas palavras a força de um caminho,
No acordar, a esperança de um beijo teu,
Vagueio pela multidão de olhares, sozinho
Ao clamor da recordação do que um dia, aconteceu.
Assin: Amante de Sophia
1 Missivas:
♥ LadyFullMoon, escreveu…
Chegaste a um patamar mais acima.
É dos teus melhores poemas de sempre!
Agora só espero que continues e não me deixes de emocionar!
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