Instantes Perdidos

Instantes que se perdem na vida rodopiante e alucinada... Instantes escritos em poesia na busca da perfeição.

quarta-feira, setembro 01, 2004

Quem és?

Quem és?

Que me ofereces o amor,
Transporta-me a momentos de loucura,
Mas chora em crises imaginárias de dor,
Quando o ciúme maldoso te anula.

Quem és tu? Que te dás com tanto amor,
Tratas-me como se eu fosse algo bom,
E dás-te com prazer e com tanta cor,
Longe do mundo que para nós tombou.

Quem és tu? Que te comparas com a lua cheia,
Na esperança de me fazer surpresa,
Que adora me ver enleado nessa teia,
E diz coisas feias quando se sente presa.

Quem és tu? Tão loucamente apaixonada,
Que vives apenas do meu sorriso,
Que é capaz de tudo e mesmo errada
Se dedica e me faz ter um riso.

Quem és tu? Doce, compreensiva,
Cuja experiência denoto com leveza,
Nossa conversa é única e extensiva,
Mas que fica perdida na minha tristeza.

Quem és tu que me transportas a sensações,
De desejos loucos, incríveis e incoerentes,
Deixas-me tão aturdido, coberto de emoções,
Que sempre quero os teus sorrisos irreverentes

Quem és tu? Que me olhas tão fascinada,
Retém meu olhar com doce perícia,
Fala-me de teus segredos minha amada
mas a conquista é tua e da tua carícia.
Quem és tu?

Assin: Arthe

1 Missivas:

  • Anonymous Anónimo, escreveu…

    Não te conheço.
    Apenas sei que escreves muito bem e com sentimentos. Carlinha

     

Enviar um comentário

<< Voltar