Calor do Amor
Ela está a olhar para ti
(não finjas que não está porque está sim)
Ela olha-te rapidamente e sem fim
E tu tremes nervoso e ela sorri
Sem saberes o que se passa enfim,
Ela ajeita o cabelo, o vinco das calças,
bebe a imperial só até à espuma
tu sem querer suas e te realças
Tentas sorrir, mas foi um sorriso frio, ela fuma
Tens isqueiro e como ela te deslumbra
quando tira o cigarro e o coloca nos lábios,
hipnotizado pela seu sorriso, sua doçura,
olhas em volta e não reparas em nada, alguns trios,
conversas estranhas, mas neste momento que perdura
ela se aproxima, e pede mais uma,
tu ainda estupefacto pela sua ternura,
tu tímido e ainda nervoso enquanto ela fuma,
pedes um cigarro, não sabes o porquê,
ela com um sorriso frio to recusa,
tu pedes desculpa e ela diz-te “não pra você”.
E perguntas “não para mim, porquê?”
“Porque você não fuma.”
Ela com razão, não dizes mais nada.
Mas quando olha para ti,
os teus olhos nos olhos dela, olhos de fada,
as mãos embaraçadas ao primeiro sentir,
e por que é que ela não é amada?
Afinal é bonita e faz-te sorrir,
tocas-lhe e a pele está eriçada,
fecha os olhos e vais ver,
o sangue invadindo-te o baixo ventre
num vagar morno é o querer
de maneira que o pénis entre
no sitio húmido do prazer, que está a ferver,
não acendas a luz, apenas sente,
o amor o a boca húmida e o doce hálito,
sente o esmorecer do amor, o morrer,
da paixão, do calor e do órgão fálico.
Afinal não é amor, não há amor,
apenas existe calor e não é o calor do amor,
calor do sexo e do prazer,
afinal o que existe é apenas sexo,
sexo o de querer sentir amor,
mas não há amor apenas existe dor.
E nunca é calor de amor.
Assin: Arthe
(não finjas que não está porque está sim)
Ela olha-te rapidamente e sem fim
E tu tremes nervoso e ela sorri
Sem saberes o que se passa enfim,
Ela ajeita o cabelo, o vinco das calças,
bebe a imperial só até à espuma
tu sem querer suas e te realças
Tentas sorrir, mas foi um sorriso frio, ela fuma
Tens isqueiro e como ela te deslumbra
quando tira o cigarro e o coloca nos lábios,
hipnotizado pela seu sorriso, sua doçura,
olhas em volta e não reparas em nada, alguns trios,
conversas estranhas, mas neste momento que perdura
ela se aproxima, e pede mais uma,
tu ainda estupefacto pela sua ternura,
tu tímido e ainda nervoso enquanto ela fuma,
pedes um cigarro, não sabes o porquê,
ela com um sorriso frio to recusa,
tu pedes desculpa e ela diz-te “não pra você”.
E perguntas “não para mim, porquê?”
“Porque você não fuma.”
Ela com razão, não dizes mais nada.
Mas quando olha para ti,
os teus olhos nos olhos dela, olhos de fada,
as mãos embaraçadas ao primeiro sentir,
e por que é que ela não é amada?
Afinal é bonita e faz-te sorrir,
tocas-lhe e a pele está eriçada,
fecha os olhos e vais ver,
o sangue invadindo-te o baixo ventre
num vagar morno é o querer
de maneira que o pénis entre
no sitio húmido do prazer, que está a ferver,
não acendas a luz, apenas sente,
o amor o a boca húmida e o doce hálito,
sente o esmorecer do amor, o morrer,
da paixão, do calor e do órgão fálico.
Afinal não é amor, não há amor,
apenas existe calor e não é o calor do amor,
calor do sexo e do prazer,
afinal o que existe é apenas sexo,
sexo o de querer sentir amor,
mas não há amor apenas existe dor.
E nunca é calor de amor.
Assin: Arthe
1 Missivas:
♥ LadyFullMoon, escreveu…
Gostei muito, sobretudo da transição da descrição do amor para a parte do prazer e do sexo!
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