Instantes Perdidos

Instantes que se perdem na vida rodopiante e alucinada... Instantes escritos em poesia na busca da perfeição.

sábado, outubro 30, 2004

A Traição de Sofia.

Eu tinha a casa só para mim esta tarde, mas isso pensava eu, a minha esposa estava no trabalho e a minha cunhada tinha ido visitar umas amigas. Logo estava completamente sozinho com os meus livros e a minha escrita que eram sem duvida o meu hobby preferido. Lendo um livro de poesia e tentando tirar ideias para os meus próximos poemas que escrevesse era o que estava a fazer naquela altura.
Bem, à dois dias que sexo era coisa que não fazia, e simplesmente apareceu uma erecção inesperada , bem devido a esse facto a concentração que tinha acabou por desaparecer num ápice e concentrei-me a tocar-me por cima da roupa. O meu orgão fálico estava demasido excitado para eu simplesmente esqueçer que tinha uma erecção instintiva e demasiado carnal.
Estava tão concentrado no meu libido, que não escutei a porta do estudio a ser aberta, nem senti o aproximar da inesperada visita. Não dei conta que a minha cunhada estava mesmo por trás da minha cadeira e só me apercebi da sua presença, quando falou.
- Que estás a fazer, Rui?
A minha mão esquerda retirou-se automáticamente sobre a protuberância das minhas calças e eu quase ao mesmo tempo que caí da cadeira porque além de assustado, fiquei chocado e acanhado.
- Sofia,...eu... pensava que... tinhas ido visitar umas amigas. (Gaguejei eu).
- Elas não se encontravam por lá, houve um mal entendido, pensavam que eu ia lá apenas na próxima semana.
- À quanto tempo estás aí?
- À algum tempo. Desde que te começaste a tocar.
Nessa altura fiquei sem poder dizer nada, além de vermelho, fiquei envergonhado e começaram-se a formar pensamentos estranhos na minha mente. Ela praticamente apanhou-me numa sessão de masturbação. E não se mostrava nada acanhada e não sentia problemas em dizer-me que me tinha visto a tocar-me. Apesar dela ser a irmã mais nova da minha mulher, não se mostrou envergonhada ou com qualquer pudor de dizer aquilo e de ter sido ela a entrar no estudio de minha casa, sem respeitar a minha privacidade ou sequer bater à porta. Nessa altura, cometi um erro e disse algo que não devia ter dito... talvez numa tentativa de justificar uma coisa normal como o é de nos tocarmos quando temos uma erecção e disse-lhe:
- Sabes eu e a tua irmã, à alguns dias que não cumprimos um dos dev...
Interrompeu-me e disse algo que desarmou-me e espantou-me, afinal ela tinha apenas 18 anos.
- Eu sabia a minha irmã é demasiado frigida para ti, precisavas de alguém como eu. Vejo-te pela casa sempre excitado e ela nada faz. Coitado de ti, precisavas de outro tipo de mulher, deves passar alguma fome.
Não sei o porquê, ou o não queira a admitir, mas depois de me ter passado a erecção com o susto que ela me deu, novamente o meu pénis começava a ganhar força, apenas com estas palavras dela, o incrível é que desta vez mesmo sem me tocar o pénis estava a doer-me enormemente devido à força que o ele fazia de encontro às calças.
Nesse momento começei a reparar mais nela, era linda, com os traços apenas um pouco mais joviais que a minha mulher, notava-se que eram irmãs. Além disso, ela dormia muitas vezes em nossa casa, devido a ficar muito perto da praia que ela adora logo tinhamos uma boa relação de cunhado-cunhada. As brincadeiras de coçegas e de apanhada que faziamos demonstravam isso mesmo. Mas neste momento algo alterou-se e achei-a linda demais e beijei-a na boca. Respondeu-me sentando-se no meu colo e abraçando-me ao mesmo tempo que as nossas linguas se entrecruzavam numa luta de espadas e de sabor. Mesmo estando afectado eróticamente e de paixão por ela, a minha mente tinha percebido que a partir daí as coisas não mais seriam as mesmas, iriam-se alterar, não havia caminho de volta.
Quando abri os olhos porque era impossível mantê-los abertos devido à mistura de tesão, luxúria e paixão durante o beijo, ela estava já com a camisa quase totalmente desabotoada, passei a beijá-la no pescoço e fui descendo ao peito, primeiro entre os peitos, depois novamente o pescoço, brincando com a lingua na sua pele acida e que me provocavam calafrios ao longo de todo o meu corpo. Despi-lhe a camisa, abracei-a para mim e beijamo-nos mais uma vez, um jogo de linguas e de troca de saliva que mais parecia que nos alimentavamos um do outro. Assim foi durante algum tempo, não o quantificarei, sei que os momentos corriam com um misto de sentimentos bravios e ensandecidos.
Parei de a beijar, puxei o sutien para cima, não o retirei, apenas soltei-lhe os seios, onde meti a minha boca e onde me senti outra vez um bebé sedento de sede do mel que alimenta a vida, neste caso o mel que alimenta a paixão desenfreada. Ela nesse momento, disse algo quase imperceptível, algo a ver que me amava desde os 15 anos e que sabia que um dia iria ser dela. Não liguei, nesse momento só queria sentir os seus seios na minha boca e mãos. Rearranjou-se na cadeira, nesse momento simplesmente meteu as duas pernas abertas e sentou-se sob a minha bacia. Onde os nossos sexos estavam já demasiado colados, encostados, e doidos de luxúria. Não fosse ainda estarmos ambos vestidos nessa zona e a penetração era efectiva. Ela estava de saia curta e eu com umas calças de ganga e boxers, logo a barreira intransponivel eram as minhas calças de ganga. Mas apesar disso senti o calor emanado pelo seu sexo, junto do meu pénis. Mas não forçei nada, apenas continuava a que os nossos sexos se enroscassem um contra o outro mesmo perante essa enorme barreira intransponível neste momento que era a roupa.
Ela estava ofegante e eu estava com muitas dores no pénis que se sentia demasiado preso nas calças. Os seus seios eram demasiado doces para mim, estava doido de luxuria, e ela não estava menos que eu, e após um algum tempo em que ela sentia a minha boca nos seus seios, ela sai de cima de mim, e desaperta-me as calças e puxa-as para baixo, levantei-me e deitei-me no chão, estranho ela é que comandava tudo, fiquei com as calças pelos calcanhares, não mas tirou, não era preciso, estavamos demasiado inebriados com o tesão que não havia tempo para isso, afastou as cuecas soltou o meu pénis e enfiou-o peritamente na sua cavidade do amor, no seu sexo totalmente molhado e em que os sucos vaginais escorriam em gotículas...
Assim ficamos por algum tempo, ela tratou de tudo, comandou a situação, sentia a minha zona erógena totalmente molhada, com gotas de água a escorrerem-me pelas pernas até à alcatifa.
Após alguns minutos, tive o melhor orgasmo da minha vida, sentia simplesmente a sua vagina pulsante à volta do meu pénis e isso foi demasiado para eu poder ter algum controle. Perdi-o totalmente e ejaculei demoradamente, sem querer saber de nada. Ela deitou-se sobre mim e mesmo por cima da minha t-shirt me ia beijando o meu peito e disse.
- Se tudo correr bem e pelas minhas contas, estarei grávida de ti. E assim serás meu. A minha irmã saberá que o sobrinho precisa da um pai e afastar-se-à.

Assin: Artur Rebelo
(Podes continuar, se conseguires (...) )