Construção paixão
Sejam amásias paredes mágicas,
Tijolo e mais um tijolo organizado,
Prodígio de construção mas lastimado,
Paredes mais flutuantes e trágicas,
Parecenças em gargalhar do xadrez.
Erguida construção transparente,
Tijolo alaranjado colocado à vez,
Paredes embotadas em toda a gente,
Fincadas no chão, na terra da sensatez.
São danças ritmadas, rede premente
A construção destas finas paredes.
É ilusão... Será mesmo ilusão?
Assim se constroi uma parede diferente,
A que eu sonho de paixão.
Assin: Artur Rebelo
Incluído na colectânea Dores
2 Missivas:
♥ Anónimo, escreveu…
Esta construção é diferente da do Chico Buarque ;) Quer dizer, será?!
Fica bem,
Cláudia
♥ Instantes Perdidos, escreveu…
É bastante diferente da do grande Chico Buarque...
Obviamente foi escrito tendo os sons do dito poema na minha mente, mas usei o meu ser "interior" (seja o que isso for) para escrever este poema, que chamaste de "obra prima" o qual eu concordo e assino por baixo, dos lados e em cima.
Mas são construções diferentes. Penso que neste caso o meu poema apesar de não ser obra prima como o poema do chico, mas mesmo assim prefiro construir a "minha construção" a que se refere as minhas palavras desconexas.
Beijo na face e muito obrigado por comentares menina do norte.
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