Instantes Perdidos

Instantes que se perdem na vida rodopiante e alucinada... Instantes escritos em poesia na busca da perfeição.

quarta-feira, março 12, 2008

Alimenta o meu leito

A tensão imensa do meu ser,
Não sei como nascida
Sei apenas que a posso ver,
Uma vida quente florida
Talvez um dia seja colhida
Pelo espinho obsceno
Do teu amor...

Coloco nas tuas mãos
Os meus caminhos desfeitos,
Quero nas minhas mãos
Os teus sonhos,
Apenas os teus sonhos
Não os teus peitos...

Mas no fim

Nas minhas mãos repousa
apenas o leito da inocência,
Leito totalmente vazio
E de cor de prata...
Vem partilhar comigo
O jeito dos corpos,
Partilha o teu fruto
Esse fruto que mata
Saciando a ânsia fugida
Inundando o vazio do leito
Inundando de amor a vida...

Assina: Artur Rebelo.
Para a Ana Sofia que adoro.

segunda-feira, março 10, 2008

Nome

Ana, teu nome é magia...

Caem lágrimas na largura do dia
Onde choro com a aflição da alma
Amo com todas estas palavras
Em que a dor de tais lágrimas
Refletem o brilho da lua calma...

Uma ilusão demasiado fria
Onde o fogo do meu peito
Desenha as imagens escritas
Que pintam o silencio feito
Na dor as imagens que eu queria.

Criadas no momento de tristeza
De escrever o amor sem companhia
Pintar o amor duma velha idade,
De pensar no peito a tua beleza,
Ao escrever esta minha verdade...

Sabes qual é o nome?
Eu respondo com saudade
Tu és meu corpo de ferida
E o teu nome para mim,
É nome da mais pura magia...

Assino: Artur Rebelo