Alimenta o meu leito
A tensão imensa do meu ser,
Não sei como nascida
Sei apenas que a posso ver,
Uma vida quente florida
Talvez um dia seja colhida
Pelo espinho obsceno
Do teu amor...
Coloco nas tuas mãos
Os meus caminhos desfeitos,
Quero nas minhas mãos
Os teus sonhos,
Apenas os teus sonhos
Não os teus peitos...
Mas no fim
Nas minhas mãos repousa
apenas o leito da inocência,
Leito totalmente vazio
E de cor de prata...
Vem partilhar comigo
O jeito dos corpos,
Partilha o teu fruto
Esse fruto que mata
Saciando a ânsia fugida
Inundando o vazio do leito
Inundando de amor a vida...
Assina: Artur Rebelo.
Para a Ana Sofia que adoro.
Não sei como nascida
Sei apenas que a posso ver,
Uma vida quente florida
Talvez um dia seja colhida
Pelo espinho obsceno
Do teu amor...
Coloco nas tuas mãos
Os meus caminhos desfeitos,
Quero nas minhas mãos
Os teus sonhos,
Apenas os teus sonhos
Não os teus peitos...
Mas no fim
Nas minhas mãos repousa
apenas o leito da inocência,
Leito totalmente vazio
E de cor de prata...
Vem partilhar comigo
O jeito dos corpos,
Partilha o teu fruto
Esse fruto que mata
Saciando a ânsia fugida
Inundando o vazio do leito
Inundando de amor a vida...
Assina: Artur Rebelo.
Para a Ana Sofia que adoro.