Sacio a minha sede de ti
Que retrata o corpo com altivez
Minha mente olha e nada vê
É com preguiça o acordar da mente fria,
Traz à boca o mel das palavras
A lira seca e a garganta embaçada
Enquanto o meu verso treme de loucura.
Num louco delírio precoce
Tal grito que me põe ao léu
Da fúria que me provoca tosse,
Tal é o apaixonar das vidas
Como rouxinóis encantam o céu
Trazendo versos no teor do coração.
Quero suplicar um rio sem limites pelo olhar
Que desaguam das lágrimas no teu mar
Meu doce verso não mais cabe em mim
Proponho então a ternura
Meu verso explode sem gotas de amargura
Tão doce seria minha inspiração!
A sede de ti me toma!
No sentir os teus impulsos
E são confusos os meus sonhos
Pois estou saciado das angústias
Pois são duras as lágrimas da vida
Que se afastaram de mim,
Porque já senti o teu rosto,
E já venci o teu sorriso de menina...
Artur Rebelo
Parabéns, hoje é o teu dia.
Quarta-feira, 17 de Julho de 2008