Alma amada
Na noite fria um sonho brotou,
Renasceu dum cinzento estranho,
A alma com medo até o tempo parou,
Cresceu receio em enorme tamanho.
Depois cresceu em força esse pavor
No frio da noite em lagrimas suspirou
A alma desatinada em terror
Que esquiva alma alva se tornou.
Alma sentida e bela em alvor,
Que mais sentinela escondida.
Serás de algum grande amor?
Que inócua eras tu em vida.
Serás incorpórea perdida,
Apenas parte de algo triste
Alma de amada sentida,
Amei-te tanto e nunca te disse.
Ó alma da minha amada
Que te foste e partiste.
E para sempre serás recordada.
Assin: Arthe. (2004-10-31)
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