Instantes Perdidos

Instantes que se perdem na vida rodopiante e alucinada... Instantes escritos em poesia na busca da perfeição.

domingo, julho 25, 2004

Clowns!!!

Why canniblas don't eat clowns ???

Because they taste funny!!!


Assin: Arthe

sexta-feira, julho 23, 2004

Conheciam-se desde pequenos, tendo compartilhado o primeiro sorriso, os primeiros passos e a primeira festa de aniversário.
As descobertas naturais da infância fizeram-nas em conjunto, com o mesmo espanto e admiração. Um brilho especial iluminava-lhes o rosto quando tudo era novidade.

Andavam sempre juntos, cresciam juntos, ninguém os separava.
Quando os pais se juntavam dormiam no mesmo quarto e sempre de mão dada.

Os anos foram passando e aquela amizade entre ele e ela nunca se desvaneceu.
Entraram agarradinhos e com medo na escola primária, defendendo-se do que pensavam ser um perigo em cada esquina. Até arranjarem novos amigos, ele ensinou-a a jogar futebol e ela a brincar com as bonecas; iam alternando as brincadeiras e nunca se aborreciam.

Com o passar dos anos, a amizade fechada deles permitiu que outras pessoas entrassem naquele mundo só seu. Tinham muitos e bons amigos e, no liceu, nunca andavam sózinhos. Contudo, o mundo deles permanecia ali, paralelo a toda a existência real. Nesse mundo, as palavras não eram necessárias, apenas um olhar e a troca de pensamentos e estavam entendidos. Por muitas pessoas que se acercassem deles, que partilhassem a sua vida, havia um elo que os unia e era inquebrável. Nada havia de os separar porque aquela união já não era de agora.

Vieram os anos da faculdade, em cursos diferentes, das saídas à noite e dos namoros.
Aconselhavam-se, apoiavam-se e mimavam-se como sempre. Ninguém entendia aquela união nem eles faziam questão de a traduzir para alguém; apenas sabiam que o outro estaria sempre ali. Para tudo e para nada.

No entanto, com a entrada na vida profissional, tudo mudou naquelas vidas.
Os namoros passaram a casamentos, e chegaram os filhos.
Os dias não se estendiam, o tempo voava e raramente se viam.
Mas continuavam a viver um no outro, a troca de pensamentos era constante, e sempre sentiam a alegria, a tristeza, a frustração e o sucesso do outro.
O tempo e a vida afastou-os e passaram anos sem se voltarem a ver.
Mas realmente não precisavam disso, porque bastava um deles pensar no outro e logo sabia como estava. Porque o tempo e o espaço não podem limitar aquilo que as almas sentem. A vida passou e eles continuaram naquele mundo só deles, onde podia haver ausência física mas os seus espíritos estavam sempre juntos.


LadyFullMoon

domingo, julho 18, 2004

Já agora...

Podiam ser muito simpáticos e vão lá ver! o que acham deste singelo texto!

Para a próxima prometo colocar um aqui!


LadyFullMoon

sábado, julho 17, 2004

Agradecida

obviamente pela dedicatória, apesar de a música me irritar ( azar dos azares!).
 
Dedico-te a música que te enviei... «As Brumas do Futuro» dos Madredeus.
 
 
Estive a pensar...
Que tal um poema a duas mãos?

DEDICADO À FULL

http://www.gomo.cc/_music/feelingalive.htm
 
Para ti... Quem sabe não seja um  bom sinal de amizade.
 
 
 
Assin: Arthe 

terça-feira, julho 13, 2004

Perdido...

Sou o homem do além,
sou aquele que se quer,
não tenho mais ninguém
não desejo mulher.

Vivo entre armas e fustigos,
tenho a alma perdida e em heliofilia,
só vejo através de postigos,
com portadas pesadas e em homilia

Não sou nada e estou perdido
não quero este cargo
serei o verdadeiro bandido
e cada vez mais serei amargo

pesado o cargo de viver
pesada a amargura de amar
Estarei sempre disposto a sofrer
para simplesmente me encontrar.

Assin: Arthe


segunda-feira, julho 12, 2004

Um outro lado de um beijo





LadyFullMoon

domingo, julho 11, 2004

Instantes




Será que a vida não poderia ser toda assim?

Sem sobressaltos, turbulências ou surpresas?

Apenas um mar de calma infinita, onde mergulharíamos de cabeça para nos afundarmos em paz...

A paz que procuramos alcançar em que cada instante perdido das nossas vidas.


LadyFullMoon

Sarah e Salim


O velho JUDEU vai a um bordel e pede:
- Quero uma mulher que faça o mesmo que Sarah fez a Salim!
Espantada com o pedido inusitado, a dona do bordel foi pedir ajuda a uma das mais experientes prostitutas da casa.
- Deixa-o comigo! Eu já estou acostumada às maiores aberrações sexuais!
Os dois entraram no quarto e duas horas depois de muita sacanagem a prostituta, vira-se para o cliente e pergunta:
- Mas, sr Salim, afinal o que essa tal de Sarah fez de tão especial? Até agora o senhor não me pediu nada de anormal!
Diz o velho Judeu:
- Sarah fez de graça!

Comentário: Era simplesmente a vulgarmente chamada Borla...

Arthe

sábado, julho 10, 2004

O velho Trap. "A Raposa"

Acabou a festa da união. Sim o futebol agora passou de ser unificador por uma bandeira, para ser desunificador por um clube. É tempo de pegar nas armas, nas nossas velhas e sempre saborosas armas do futebol caseiro. É tempo de deixarem o futebol voltar ao reduto dos seus amantes.

O velho Trap passou a ser vermelho, a partir de hoje. Muita sorte para ti, sua raposa, que eu bem me lembro quando foste à velha Luz, com a tua Juve perder apenas por 2-1, defendendo, levando um banho de bola daquele Benfica de Isaías e companhia, mas acabaste por nos derrotar em Turim.

Velho Trap, sabes uma coisa? Velhos são os trapos. Conto contigo. Bem-vindo ao meu clube e já agora vê lá se trazes o Rui Costa, o renegado.
Nem que seja defendendo, como bem sabes pôr as equipas dessa maneira mas que assim proves que equipas que defendem (como a Grécia) podem ganhar o caneco, desde que leves o meu clube a ganhar, pode ser a defender com 11 e a atacar com 1.




Arthe

Piada Politico-futebolistica do Euro 2004

Did you know Saddam got the death penalty?

Not to worry, Beckham is taking it.

Simplesmente (LOL)


Arthe


«A Noiva» de Chagall


Porém, ela hesita,
É Mulher.
Sabe amar, sabe sofrer
E do silêncio faz riso
Das lágrimas, alegrias doces.

Manipula o Tempo,
Alivia dores alheias.
Mas quando hesita,
é sobretudo Mulher.


LadyFullMoon

quarta-feira, julho 07, 2004

Expiando os meus demónios

Falando de mim agora... eu me pergunto a cada dia, o que me deixaria feliz... O quê? Tirando a história de morrer, o que me faria suportar esta vida de maneira digna, até esse tal dia? Será que é aquilo que nasci para alcançar? Será que é aquilo do período pré-adolescente o amor? Serão os desejos de há 10 anos atrás intensificados há cinco? Será que sou tão asqueroso assim e não reconheço o que quero? Ou será que a vida está com piadas com a minha pessoa, inventando histórias, criando personagens e consporcando todos os meus ideais? Quem será o anjo travesso que está picotando o meu caminho? Porque eu cumpro promessas? Tem alguem lá em cima a mexer os cordeis e rindo na minha cara? Ou então é isso mesmo, eu estou coberto de razão e a vida simplesmente se desdobrou na minha frente. E simplesmente não serve para nada. Para quê nascer se terei de morrer, então que se morra já.

Olha, não é nada fácil encarar tudo isto de cara lavada, dura e fria, mas não fecharei os olhos. Mesmo que o maior dos absurdos desabe à minha porta.

A tua gravidez Rita, não me afectou nada. Continuo o mesmo, sofro apenas porque não encontrei ninguém. Não porque tu encontraste alguém.


Arthe

terça-feira, julho 06, 2004

Serei um "Wittgensteiniano"? Nã! Não sou, só às vezes.

Recentemente, ando muito wittgensteiniano, o que é mau, não devia andar coisa nenhuma afinal sou uma pessoa que é tradicional no que é importante, a familia.
Segundo percebi, a filosofia de Wittgenstein assenta no princípio de que todo o princípio, tradição, teoria ou doutrina são tacanhos, seja o amor, seja o catolicismo, seja o vício de amar, seja promover deveres sociais tradicionais e típicos (casar, ter filhos, subir na carreira, pagar impostos, etc.). Defender seja o que for é já o princípio de uma má relação com a realidade. Declaro-me uma criatura com princípios (mas só às vezes, mas muitas vezes, que é para fazer disto um princípio).
Prefiro amar tudo o que me transmite segurança. Prefiro o seguro, sou VIRGINIANO de alma aberta. Não sou fácil de conquistar, mas quando conquistado dou tudo e va-lo aquilo que pareço valer.

ADORO ESTE BLOG. :D :D

Arthe

Sento-me na mesa do café.

Ao meu lado há uma cadeira vazia.

Quem se vai lá sentar, tu ou ele?

Olho lá para fora, alcanço a serra verde com os olhos, na esperança de que tudo aquilo passe. Fecho os olhos com força mas quando os abro, vocês os dois continuam lá.
Falando, falando, falando... De tudo, de nada.
E num instante insuspeito, páram os dois, contemplam e sorriem-me.
Os dois sorriem-me com um sorriso meigo, doce, morno... E eu só penso que quero sair dali, que o meu coração não tinha de estar sujeito a estas coisas da vida, que a raiva me sufoca e prometo todas as vezes que não vou voltar, que não vou viver tudo de novo, semana após semana, mês após mês, um ano nisto...

Acabo por voltar, e dói.
Sempre finjo que nenhum dos dois está na mesa do café. Talvez seja eu um fantasma que vagueia por ali e vocês duas almas redentoras. Mas os vossos sorrisos fazem-me sofrer. Só quero sair daquele quadro mas as forças faltam-me. Porquê eu, porquê nós?
Basta-me esticar o braço e toco num de vós. E vejo que estou mesmo ali, no meio daquele fogo cruzado.

No carro observo a paisagem, a ver se me esqueço de vocês.
Mas há sempre um olhar curioso que me persegue pelo retrovisor ou uma mão carinhosa na perna que me puxa para a realidade.

Mas decidi, vou soltar-me das amarras de ambos...
Mais nenhum sorriso me vai prender,
nem mais nenhum olhar ansioso me vai inquietar.

Para vocês, voltarei uma estranha.

Aquela alma estranha que vos povoa os sonhos e inquieta as noites.

E naquela mesa do café, uma cadeira vai ficar vazia.


LadyFullMoon


segunda-feira, julho 05, 2004

Manifesto do Desprezo

Vens sempre com esse sorriso inocente!

Mas eu topo-te, já te conheço, há mais de um ano que andamos nesta dança... Nesta dança de incerteza e de raiva.
Esses teus olhos verdes já não me enganam e também já não me seduzem! Nem quando vens de mansinho, junto a mim, e sussurras qualquer coisa no meu ouvido. Ou até mesmo quando vejo que davas tudo para estar no lugar dele e seres tu a abraçar-me, ou quando me aproximo de ti e a tua respiração aumenta, os olhos brilham e sorris... Não, já não me influencias! Podes tentar à vontade fazer-te doce e meigo comigo que a tua sorte já está traçada. Desdizes das piadas dele e da conversa dele e olhas p'ra mim ansiosamente... Não, não te vou dar troco! Ambicionas o lugar dele, mas esse já está ocupado...

Tiveste oportunidades, várias oportunidades, e falhaste sempre redondamente.
Podias-me ter conquistado nesses instantes e desdenhaste as hipóteses... E agora vens com esse ar preocupado e ultra-interessado na minha pessoa? Que sou bonita, simpática e inteligente? Que fico bem de óculos? Que não sou gorda e que tenho os cabelos louros? Ah, brincas com a impassividade dele... Mas outros já te tiraram o retrato... cuidado, meu amigo, outros já te toparam...

Podes preocupar-te com a minha queimadura, com os meus exames, com o meu carro, podes dizer-me que és o tal apesar de sportinguista e informático e sagitário, que eu não te quero... eu digo que não te quero e de noite sonho contigo. Ironia suprema, até de noite me incomodas... Com os teus mails irónicos posso eu bem, agora ao menos podias deixar o meu sono em paz...

Esse teu ar falso de inocência já não pega.
Essa doçura comigo que transborda o normal e o racional já não pega, não é minimamente credível.
Saberes os meus gostos e as coisas da minha vida... não me interessa!

Volta lá para o inferno de onde saíste...
De anjo nada tens e de demónio tudo!
De que trevas saíste tu para me assombrar?
Malditos olhos verdes...


LadyFullMoon
Dia 1…

Incrível. Tenho um colega novo veio para me ajudar.
Nada que merecesse estar escrito aqui. Mas na Segunda-feira quando o vi, apesar de novo e de ser o seu primeiro emprego, pareceu-me ao primeiro olhar que já o conhecia.

Depois à medida que as horas passavam, ficamos íntimos.

Antes tinha o receio, fogo, para quê mais um que metem aqui para me ajudar, lá por estar atulhado de trabalho eu aguento tudo. Receio de quem pode entrar e mostrar mais eficiência que eu.

Ao fim de duas horas o receio foi-se. Afinal ele está ali para aprender comigo. Não basta ter um rolo, é preciso calo, é preciso experiência e é preciso alguns “tomates”.

Não sou imprescindível, mas sou importante. E isso amigo é o que importa no mundo de hoje. Ser importante é muito mais valoroso. E torna-nos humildes.

Mas falei do (vamos chamá-lo de Paulo) porquê? Porque além de ter gostado dele ao primeiro impulso, percebi que ele ali vai-me ajudar e ele ali tem algo que me deixa muito apreensivo. Que terá a empresa reservado para mim?

O meu gabinete outrora só meu, está a ser dividido. Por alguém que adorei como pessoa e que ainda cumulo dos cúmulos, faz anos no mesmo dia que eu.

Para ti Paulo, boa sorte no teu emprego.

A duas mãos

Um blog a duas mãos...
A dois olhares, a dois tempos, a dois ritmos...

Uma visão diferente por quem partilha o gosto pela escrita, pelo amor e desamor e pelos encontros e coincidências da vida.

A maior coincidência é mesmo este blog em conjunto.
Sobreviverá ao encontro destes dois temperamentos inflamados?
Ou será consumido pelos espíritos de ambos?

«Allea jacta est»

Agora, só os próximos instantes o dirão!


LadyFullMoon

Está aberta a sessão...

Stand up.
Raise your head.
Open your eyes.
Embrace whatever.
Deny whenever.
But step into it.


São estas palavras que quero dizer para dignificar o nosso blogue. Desculpem serem em Inglês, mas dá um certo ar exótico.
O que importa é que entrem nele (But step into it) e tenham todo o prazer orgasmico em lê-lo como eu e a ladyfullmoon em escrevê-lo.
Eu o (Arthe) e a LadyFullMoon fazemos uma dupla perfeita. Somos ambos completamente doidos para nos juntarmos num blog.
Simplesmente será como incluir o mel no leite gordo. Sabor doce energético e pleno de nutrientes no mundo dos blogues. Assim com um blog nutritivo tenho a certeza que nem a nossa carolice será inusitada.