Derramar a semente...
Belisquei os sabores no chão dessa tua língua
Cintilantes os meus olhos, perante lábios carmim
Vesti o teu retrato, a implosão do meu ser por fim
Ansiosa a semente que em ti esperas que singra
Tua hora a dos lobos e da fecundação, a madrugada
Nas estrelas tais óvulos num céu negro do ventre
Acalmo o líquido seminal e olho o espaço ausente
Nossos abraços ecoam, tal como tacos numa calçada
Unindo os nossos corpos em explosão de semente
Gera o fruto no teu ventre, eu não te falho, sente
Derramado sémen, tão espalhado na tua imensidão
Após lascivo momento, uma pergunta de inquisição,
Escalando o suco por ti, te respondi desta feita
Amo-te acima de tudo, logo teu sorriso me enfeita...
Assin: António Moreno...
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