Grito...
Expulso esta angústia pela garganta
Rasgando o silêncio no espaço,
Tento construir no sonho a esperança
Desta ausência o teu regaço...
Regaço que me alimentava o corpo,
Agora turbulento no pulsar que espanta
Ao ser tão duro e frio como o aço...
No coração que pulsa e canta,
Expulsa a cinza ao vento libertada
Sonho ardido já atropela
E a construção desmoronou desabitada...
E mais dentro aqui penetra,
Terminando no percurso desta estrada...
A construção do sonho que me infecta
Onde sobra o pouco quase nada,
Somente o peito que se aperta...
Assino: Artur Rebelo
2 Missivas:
♥ Anónimo, escreveu…
Grito-te : amo-te
Grito-te : Quero-te
Grito-te : onde estás?
e apenas silêncio paira no meu corpo como resposta.
Adorei, poeta
e a imagem esta divinal
beijo
rose***
♥ Uma estrela errante, escreveu…
Belissimo poeta!
Palavras marcantes!
beijo
Isa
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