segunda-feira, julho 25, 2005
quinta-feira, julho 07, 2005
Com 16 anos...
Acrescento tempo à tua alma
Com a minha força do viver
Os teus lábios falam nos meus
Com tacto áspero e doce que salva
Onde o sabor é como amanhecer
No brilho que nasce nos olhos teus...
Assustam a obsessão do amor
No teu corpo refugio do desejo
Onde nasce dele o tal sabor
Que o jorra sem perdão no peito...
Acrescento tempo ao teu amor
Obsessão de rasgar a tua pele
Com este meu denso sangue
Dou tudo o que tenho até o calor
Que é matar a sede que a mim fere
Sentir a aragem que chamo de dor
Essa aragem forte a mim quer...
Na ofensa que é haver este amor
Porque deste amor, venha quem vier
Não há-de sentir como eu te sinto,
Porque sinto-te como mulher.
Assino: Artur Rebelo
Imagem:
Tela de nome "The Young Sea Nymph"
Pintada por Adolphe Jourdan em 1870
Com a minha força do viver
Os teus lábios falam nos meus
Com tacto áspero e doce que salva
Onde o sabor é como amanhecer
No brilho que nasce nos olhos teus...
Assustam a obsessão do amor
No teu corpo refugio do desejo
Onde nasce dele o tal sabor
Que o jorra sem perdão no peito...
Acrescento tempo ao teu amor
Obsessão de rasgar a tua pele
Com este meu denso sangue
Dou tudo o que tenho até o calor
Que é matar a sede que a mim fere
Sentir a aragem que chamo de dor
Essa aragem forte a mim quer...
Na ofensa que é haver este amor
Porque deste amor, venha quem vier
Não há-de sentir como eu te sinto,
Porque sinto-te como mulher.
Assino: Artur Rebelo
Imagem:
Tela de nome "The Young Sea Nymph"
Pintada por Adolphe Jourdan em 1870
terça-feira, julho 05, 2005
Não quero perguntar...
Nesta pergunta que em mim ecoa
Perante teus olhos vazios,
Nas portas que se fecham
A palavra que não perdoa...
Mas teus olhos negros e frios,
Revolvem o meu corpo
Que espera calado e quente
Mas teus olhos ainda vazios...
Que na tua náusea aqui presente
Perante essa cor negra disposta
A noite depressa passa e voa
No grito de censura a resposta
Mas teu coração...
Esse não mente...
Sabes?
A pergunta que jaz aqui,
É só uma, mas eu até sei a resposta!
Pois o teu coração nada sente,
Nada sente por mim...
Assino: Artur Rebelo (2005-07-05)