Perdi a guerra, Venceste
podia telefonar-te, escrever-te,
mas sabes bem disso, o que sinto e perdi
todos os dias quero e espero ver-te
sentado nos degraus, choro por mim
pensava que irias acabar por aparecer,
Sozinho mais uma vez, é assim.
Podia levar-te a sorrir e a ver,
Aceita, amo-te ainda, faz isso por mim
Que dor só de pensar e rever
Todos os beijos, abraços e desejos de carmim
Que tenho apenas e só por ti.
Enganavas os sonos perdidos
que antecederam histórias
de noites quentes, de sorrisos bandidos
e abraços quentes nas noites frias.
Podia passar-te a mão na cara
e sonhar mais uma vez que o querias
que há abraços por dar, que tara
independentemente do amor que terias
e o que passa entre nós. Mas pára.
Podia dizer-te o que sempre te digo,
na esperança que acreditasses em mim
e voltasses atrás nesse castigo
nesse passo que um dia assim
mudou a nossa vida e contigo
sentia, mas não posso mais por mim.
Porque agora, prefiro ter-te
como um passado presente
e tu sabes que as tais
Prefiro não ter-te, perder-te
já não vale a pena lutar mais.
Venceste, invarialmente por querer-te
os amores afastei, dos quais desisti,
Desisto, perdi. Os pulsos cortei
Pois amor assim sem fim
e infelizmente para mim
Eu sempre te amei.
E por isso morri.
Assin:Arthe