Prisão.
Dura pedra-pomes feita de pó
Tal caminho prenho de ervas,
E o meu coração que se sente só
Assombro e vertigem das trevas...
Flor suada em vermelho vivo,
Enganos nos beijos das servas
Cantiga da humidade que eu sigo,
Arranquem esta intensa pústula!
Culpem as Jesebeis e essas Evas...
Lágrimas doces de fel, falsa bula
Culpa da retina presa … Minerva,
Minhas lágrimas são de água nula,
Por ti enleadas num campo minado,
Eu desejo o teu doce mel açucarado...
Preso o mel em mim coalhado.
Assin: Artur Rebelo
(Fotógrafo: Jeff Albertson - Fonte: Corbis)
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