Feridas
Feridas que não saram...
Outras que se abrem,
Sangue e alma me levaram.
Crostas que se reedificam,
Choro de saudade e dor,
Cicatrizes que ficam,
Suicídio de Horror...
Carne dilacerada, feridas certas.
Sangue pelo chão, feridas bertas.
Ateada desilusão, onde mergulho.
Esmagado coração que arde,
Ofendida a carne, não o orgulho.
Feridas de não te ter…
Mas estou feliz, algo me diz...
Faltam poucas horas para te ver.
Assin: Artur Rebelo (2004-12-30)
Incluído na colectânea "Dores")
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