Sinto-te...
Sinto-te na memória da minha volúpia,
Na memória da lua que toca teu regaço,
Espalhou silhueta nua que de ti se vestia,
E rodeou o teu corpo num embaraço...
Sinto-te na memória da minha língua,
Que solta o amor liquido do universo,
Dos escritos nus a suplica do verso,
Dos escritos duros a suplica que vinga...
Sinto o fervor da memória dos nãos,
A ferida que se abre e lentamente pinga,
Molha-me de dor esse aroma alagado,
Sinto-te na memória das minhas mãos,
Salgado o peito pelo amor terminado,
Culpa da carne que ama o peito rasgado.
Assin: António Moreno
(Incluído "50 Sonetos do Moreno")
3 Missivas:
♥ Anónimo, escreveu…
Meu Deus, Artur. Tu dás cabo de qualquer coração.
és um poeta Lindo.
beijo te***
Rose**
♥ Anónimo, escreveu…
Um poema triste e cheio de dor ,mas muito fascinante...
lindo!
beijo grd
Rafaela
♥ Uma estrela errante, escreveu…
Belissimo!
Sinto o fervor da memória dos nãos,
A ferida que se abre e lentamente pinga,
Molha-me de dor esse aroma alagado,
Poema triste repleto de emoções.
beijinho
Isa
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