Instantes Perdidos

Instantes que se perdem na vida rodopiante e alucinada... Instantes escritos em poesia na busca da perfeição.

sexta-feira, junho 03, 2005

Abraço,

Fecho os olhos ao reflexo
Réplica do abraço adocicado
Ao sentir o toque, tal afecto
Já muito leve
Que me arrepia
Como o teu tronco abafado

Da espessura do conjunto
Ao busto no meu peito
Acompanham a pressa
Do sem jeito,
Marcam o medo profundo
Nessa timidez que regressa

Sinto os braços na pele macia
Que tingem a pele fronteira,
Que se arrepia outra vez
Sem mentira nem canseira
Mas que aperta e asfixia
Menstruam na minha tez
Toda a tinta em demasia
O pequeno mundo que és tu
Que chamo de lucidez...


Artur Rebelo
(Incluído na colectanea Amores)

4 Missivas:

  • Anonymous Anónimo, escreveu…

    poeta apaixonado

    lindo.

    beijo {te
    Rose*

     
  • Blogger JRod - PORTUGAL, escreveu…

    Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

     
  • Anonymous Anónimo, escreveu…

    O mundo é dos não lúcidos. É talvez por isso que o/a chamas de "pequeno mundo". Sem dúvida!

     
  • Blogger Uma estrela errante, escreveu…

    Belo poema!
    Gostei muito!
    Boa semana!
    beijo
    Isa

     

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