Instantes Perdidos

Instantes que se perdem na vida rodopiante e alucinada... Instantes escritos em poesia na busca da perfeição.

quarta-feira, agosto 03, 2005

Quero do teu corpo o sabor...












Sonhei o teu corpo em mim,
Corpo meu que adorna o teu,
O deseja tanto que o sente,
Como se fosse enfim
A vontade deste amor
Que é diferente...

Não há gente,
Nunca haverá gente
Na mancebia do ardor
Que o meu corpo no teu sente
Numa noite de amor,
Na chama da divina mente
Que o marca com fulgor...

Desenho o doce teorema
Com que queimo o teu corpo
Onde morre o meu sabor
Que chamo de esperma
Que acende o nosso fogo
Preso ao amor com algemas...

Não há gente
Nunca haverá gente
Que como tu,
Mereça estes poemas...

Assino: Artur Rebelo

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