Vossos Corpos.
Me entrego à deriva saudável
Onde vos desejo ternamente nuas
Possuem um veneno adorável,
Como cascavéis-mulheres e eternas,
Quero degustar os corpos nas ruas...
Tantas que eu foco, imaginando festas,
Ternas, o tal brilho das suas cavernas,
Seus olhos cruzam promessas.
Quero beber a magia onde me afio,
Quero sentir tais cavernas,
Que descubro e onde me enfio.
Com fome de descobertas intensas
Com cheiro de amor no ar onde me fio
Venero as vossas sentenças.
Ardendo em tesão o amor crio...
Uso e abuso da paixão que me assiste,
Vontade imprópria flúi como um rio...
Expludo em licores de amor...
O corpo não mais resiste,
Aos vossos corpos de ardor...
...corro riscos de paixão.
...corro riscos de abuso.
...corro riscos de tesão...
...Não sei estou confuso.
...Mas corro riscos de acordar,
Desta incarnação...
...de não saborear, os vossos corpos.
O corpo da Mulher onde tenho o coração.
Assin: Artur Rebelo