Submerso
Depois da sede de ti
Vem a seca de mim,
Arrelio a encarnada cor,
Fico assim tão rubro
Mas sempre fica o amor.
Com o qual de ti me cubro...
Assin: Artur Rebelo
Instantes que se perdem na vida rodopiante e alucinada... Instantes escritos em poesia na busca da perfeição.
Sempre,
Eventual momento,
Linda senda
Pérfido sentimento
Pela tua crua fenda.
Meus tons peregrinos
Nos olhos da tua menina
Tocam rudes desatinos
Na tua lenta linha...
Sonhei teu corpo,
Corpo forte, latente,
Que eu sorvo
Cá dentro pra sempre.
Toquei teus lábios
Como toco sempre
Crescem ondas e cios
Por mim avidamente.
Toquei tua vagina,
Húmida e tão quente,
Está na minha sina
Ser por ti carente.
Estás cá dentro, Sempre.
Procuro o teu dentro, fálicamente.
Quero morrer aí dentro...
Pra sempre...
Assin: Artur Rebelo
Nota: Desculpem o poema erótico, mas últimamente ando estranho, será que são os tons da primavera a despontarem?